"Ah Goiás, terra da minha mãe, dos meus avós, chão amado e adorado, nunca conseguiu sair das minhas lembranças em São Paulo. Ah Goiás como eu te amo, terra da minha infância, da minha adolescência, dos primeiros amores, dos primeiros cavalos montados, das primeiras vacas domadas, dos trabalhos primeiros. Terra amada, das estripulias, dos meus tios e primos infinitos, lugar de pedir a benção dos mais velhos, do leite tirado na hora no curral, dos doces de frutas, dos bolos, pães e biscoitos, das hortas e plantações, da comida caipira, dos sucos e picolés naturais do cerrado, do milho, do pequi e da pimenta, do jogo de truco, dos bailes, das bicas d' água e monjolos, das mangas e dos chiqueiros, das aves e peixes sem fim, do sol escaldante e dos amantes, da fartura, das enxadas e matas, dos caboclos e moços, da música caipira, dos causos e aplausos. Eu troquei você Goiás pela responsabilidade e realidade. Que pena, agora mora apenas nos sonhos das férias anuais que não esquecerei jamais"
Max Wagner
Ah, Goiás, lar dos meus ancestrais,
Chão amado e adorado,
Na memória, és como um doce floral.
Em São Paulo, longe, mas sempre aqui, Tu permaneces em minha mente, sutil.
Ah, Goiás, tão amado e querido, Infância, adolescência, vivido.
Primeiros amores, cavalos montados, Lembranças que não são apagadas.
Terra das vacas domadas, do labor, Dos tios e primos infinitos, bençãos com fervor. Leite tirado fresco, doces no quintal, Bolos, pães, frutas, tudo natural.
Hortas, plantações, comida do cerrado, Suco de frutas, picolé refrescado. Milho, pequi, pimenta a temperar, Truco, bailes, água a jorrar.
Mangas, chiqueiros, aves a cantar, Sol escaldante, amantes a se encontrar. Fartura, enxadas, matas a explorar, Caboclos, moços, música caipira no ar.
Terra dos causos e aplausos,
Troquei-te, Goiás, por responsabilidade,
Mas em sonhos, vive a saudade.
Anuais férias, jamais te esquecerei, Em versos, tua essência reviverei.
Max Wagner
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